Moda democrática, precisamos falar sobre ela
Na teoria tudo é muito fácil e bonito, mas e na prática, no dia a dia? Será que as marcas têm se esforçado para fazer moda para todos os corpos? Moda democrática, precisamos falar sobre ela.
Cada vez mais, temos observado as grandes marcas desfilarem nas semanas de moda mais importantes do mundo a diversidade de corpos.
Diferentes corpos, gêneros, cores, etnias. A diversidade é incrível, e precisamos cada vez mais de uma moda que abrace todas as pessoas, sem julgamentos.
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Padrões de beleza na história
Não é de hoje que somos influenciadas pelos “padrões de beleza”. E eles foram mudando ao longo da história da humanidade.
Na Grécia antiga, cerca de 500 anos antes de Cristo, o padrão que ditava as regras, era o de corpos femininos mais cheios, com várias curvas e pele clara. O que foi intensificado no período Renascentista, na Europa.
Assim, as mulheres ainda mais cheias de curvas, seios fartos, barrigas salientes e quadris largos demonstram saúde, fertilidade e abundância. Muitas pinturas famosas, como a obra de Botticelli, O Nascimento de Vênus, retrata bem o padrão de beleza da época.
Porém, nos anos 20, o padrão começou a ser modificado e as mulheres que eram o estereótipo de beleza possuíam corpos pequenos, cabelos curtos e eram mais magras. Logo depois desse período veio a Era de Ouro de Hollywood, com Marilyn Monroe como símbolo máximo de beleza e sensualidade.
Mas, o padrão de beleza de corpos dos anos 90 veio totalmente diferente dos anteriores. As super models como Gisele Bündchen chegaram com uma beleza estonteante e corpos esguios. Mulheres altas, magras, que cabiam em qualquer roupa de manequim número 36.
Isso fez com que toda uma geração fosse influenciada por esse novo padrão de beleza, buscando a magreza a qualquer custo. Trazendo à tona muitos transtornos alimentares, extremamente prejudiciais à saúde.
A moda nos dias atuais:
Entre tantas mudanças e tendências, atualmente o que vemos é a busca pela aceitação dos corpos. Mesmo ainda sendo comum a busca das mulheres por corpos mais magros, as modelos e influenciadoras já mostram ser possível trilhar uma carreira de sucesso sem o “corpo ideal”.
Afinal, não existe isso de corpo ideal, cada pessoa é única e não se pode perder a saúde para tentar se encaixar em qualquer tipo de padrão. Então, as grandes marcas têm voltado seus olhares e criações cada vez mais para todos os corpos.
E não só isso, o que se vê atualmente é uma grande em outras questões que não sejam o peso ou cor da pele.
Mulheres de pele negra, asiáticas, com deficiências físicas, doenças crônicas como o vitiligo, com condições genéticas como a Síndrome de Down tem provado dia a dia que os padrões de beleza já caíram e que nada as impede de serem felizes como são!
Dessa forma, os tamanhos plus size já estão presentes em várias marcas e coleções, e também os olhares estão se voltando para pessoas com necessidades especiais e mobilidade reduzida. Em 2017, foi lançada uma coleção intitulada Tommy Adaptive, da Tommy Hilfiger, que trouxe roupas que facilitavam muito a vida dessas pessoas.
Assim, não há padrões, há pessoas que querem e merecem ter peças de roupas incríveis para se sentirem na moda. E as grandes marcas e estilistas já entenderam que esse é o novo padrão de beleza: a diversidade e a inclusão!
E sobre esse tema tão relevante, queremos saber a sua opinião. Quais marcas são mais democráticas? Acha que essa inclusão e diversidade trarão bons frutos no futuro ou que as pessoas ainda acham que precisam seguir um padrão?
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