Conheça a história da minissaia
Um ícone fashion que fez e ainda faz parte da vida de muitas mulheres. Mas, além da modelagem há muito por trás do seu uso. Conheça a história da minissaia.
Sempre falamos que moda é mais do que roupas e sapatos. Ela está ligada à atitude, comportamento, história e cultura.
E com a minissaia não seria diferente. Surgiu com grande força na década de 60 para mostrar o poder, força e resistência das mulheres que buscavam por mais direitos e liberdade.
Mas, se antes disso as mulheres “corretas e de boa índole” usavam roupas que cobriam seu corpo, com a minissaia a reivindicação era outra. Queriam ser respeitadas mesmo usando roupas curtas, fora do padrão tido como correto para época. Por isso, conheça a história da minissaia.
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Conheça a história da minissaia:
Já dissemos que ela se popularizou nos anos 1960, como uma forma de revolucionar o pensamento da época. Mulheres com mais direitos, participando ativamente do mercado de trabalho, com acesso às universidades e com mais liberdade para usarem as roupas que desejassem.
Assim, a juventude de Londres (os “baby boomers”) nascida após a Segunda Guerra Mundial não se sentia pertencente à mesma realidade de seus pais, e passaram a exigir mudanças na sociedade e a minissaia fez parte desse processo. E a peça segue em alta nos dias atuais, especialmente com a tendência dos anos 2000 que os comprimentos mini de volta às passarelas e street style.

Quem foi Mary Quant?
Década de 60, muitos movimentos culturais e políticos se faziam na sociedade. Entre eles os hippies, os punks e também os roqueiros, sempre com roupas que se destacavam entre as demais pessoas da sociedade.
Mas, foi com Mary Quant que a minissaia realmente ganhou força. A estilista que nasceu e fez faculdade em Londres, inaugurou em 1955 sua loja própria, a Bazaar. Entre seus clientes estavam os jovens londrinos como também muitas celebridades, entre elas os Beatles, Rolling Stones, Brigitte Bardot e Audrey Hepburn.
Mary Quant é vista como a mãe da minissaia, mas diz apenas ter atendido ao pedido de suas clientes para encurtar um pouco o tamanho das saias. É atribuído a ela também as meias-calças coloridas, que se combinavam perfeitamente às minissaias.
Porém, não foi só em Londres que essa revolução na moda ocorreu. Em Paris, o sucesso da minissaia pode ser creditado a André Courrèges, em meados de 1965.

O retorno dos comprimentos maiores:
É claro que a minissaia é uma peça chave no guarda-roupa das mulheres, a maioria já usou uma ao longo da vida. Seja na infância, adolescência ou até mesmo na vida adulta.
Mas, é sempre importante lembrar que independente de ser um ícone fashion, ou ser uma tendência atual, devemos respeitar nosso estilo e saber qual imagem pessoal queremos transmitir às pessoas. Se fizer sentido para você, use-a sem medo, não há idade para usar uma minissaia.
Em 1980 as minissaias passaram a integrar as vestimentas de trabalho, junto com blazers de ombros volumosos, as famosas ombreiras. Mas, para que fossem usadas no ambiente corporativo, elas estavam na maioria das vezes acompanhadas de meias-calças opacas.
Porém, com o passar dos anos, os comprimentos maiores foram voltando aos closets. Isso começa a ocorrer após o culto ao corpo extremamente magro ser colocado em discussão, e a moda tornar-se mais inclusiva para todos os tipos de corpos.
De 2010 em diante, com o fortalecimento da moda agênero, as roupas mais confortáveis foram se tornando tendência. Ainda, com a pandemia do novo coronavírus, o que se viu foram roupas leves e que permitissem total conforto para que pudéssemos “ficar em casa”.
Entretanto, com a retomada pós pandemia, e a tendência dos anos 2000, novamente vemos as minissaias dominando as passarelas e vitrines. Definitivamente, um ícone fashion nunca sai de moda.
E você, Fashionista, gosta de usar minissaia ou prefere os comprimentos mais longos? No Instagram do Passaporte Fashionista temos dicas de imagem, estilo e várias tendências e polêmicas do mundo da moda!
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