London Fashion Week proíbe o uso de peles de animais exóticos
Um dos eventos mais icônicos do calendário fashion mundial deu um passo significativo rumo a uma moda mais ética e sustentável. A London Fashion Week proíbe o uso de peles de animais exóticos nos desfiles.
A Semana de Moda de Londres anunciou que não aceitará peças fabricadas com peles de animais exóticos. Será que essa decisão influenciará outras Fashion Weeks a refletir sobre o assunto?
Crocodilos, cobras, lagartos, nada disso será mais visto nas passarelas, a partir de fevereiro de 2025. Essa decisão reforça o compromisso da organização com práticas responsáveis e acompanha uma tendência crescente na indústria da moda.
Mas, essa não é uma novidade no universo fashion. A Semana de Moda de Copenhague (Copenhagen Fashion Week), que desde 2022 não permite que peças com peles de animais sejam desfiladas, já deixou claro que em 2025 peças que contiverem penas ou peles exóticas também ficarão de fora das passarelas.
Entre as principais capitais mundiais da moda, Londres é a primeira a tomar uma atitude que promove debates importantes sobre ética e impacto ambiental. Desde sua criação em 1984, o evento tem sido um espaço para inovação e para sustentabilidade.
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A proibição das peles de animais exóticos
O BFC (British Fashion Council) é responsável por organizar a Semana de Moda de Londres. E sua mais recente decisão de banir o uso de peles exóticas “reflete o apelo dos consumidores por uma moda mais ética e sustentável, mas também responde à necessidade de proteger a biodiversidade global”, diz o vice-diretor de política e engajamento da organização.
Assim, a London Fashion Week proíbe o uso de peles de animais exóticos em seus desfiles, tornando-se uma referência na luta por uma moda mais consciente. Grandes grifes como Chanel, Gucci, Vivienne Westwood e Stella McCartney também já se posicionaram contra o uso de peles.
Mas, a proibição do uso de peles exóticas não é apenas uma questão ética, mas ambiental. A produção de peles de crocodilos, cobras e outros animais envolve práticas que ameaçam a biodiversidade e contribuem para a destruição de seus habitats naturais.
Ao proibir esses materiais, a moda não apenas protege espécies ameaçadas, mas também reduz seu impacto ambiental. Isso reflete uma mudança de paradigma em que o luxo não está mais associado à exploração, mas sim à inovação e à sustentabilidade.
London Fashion Week proíbe o uso de peles de animais exóticos
A decisão da London Fashion Week estabelece um precedente importante para outras capitais da moda, como Paris, Milão e Nova York. Embora algumas marcas ainda utilizem peles exóticas, a pressão de consumidores conscientes e a adoção de alternativas sustentáveis estão forçando mudanças.
Mudanças essas que apontam para um futuro em que a moda será definida por responsabilidade e inovação, e não por práticas ultrapassadas. À medida que mais eventos e marcas passam a seguir o exemplo de Londres, o impacto pode ser transformador para toda a indústria.
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