Grandes revoluções da moda feminina
A moda sempre esteve entrelaçada com as transformações sociais, culturais e políticas da humanidade. Ao longo da história, pudemos observar grandes revoluções da moda feminina, e é sobre isso que trata este artigo.
Determinadas peças de roupa não apenas marcaram tendências, mas revolucionaram completamente o guarda-roupa feminino, redefinindo padrões de estilo, comportamento e até mesmo trazendo o sentimento de liberdade. A moda como conhecemos hoje, livre de preconceitos de gêneros e corpos nem sempre foi assim, e ao longo do tempo essa modificações foram ocorrendo.
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Grandes revoluções da moda feminina
No período entre 2020 e 2023 (pandemia e pós pandemia) houve um grande avanço em muitas áreas, moda, tecnologia, medicina, entre tantas outras. Mas, as grandes revoluções da moda feminina vem ocorrendo de forma gradual ao longo das décadas, confira.
1. Vestido preto básico
Quando se fala em grandes revoluções da moda feminina, o “pretinho básico” é um dos primeiros itens que vem à mente. Popularizado por Coco Chanel na década de 1920, o vestido preto foi um divisor de águas. Antes, o preto era associado apenas a ocasiões de luto, mas Chanel mostrou ao mundo que ele poderia ser elegante, versátil e atemporal.
Mas, nessa década o Little Black Dress se tornou um símbolo de sofisticação, usado por mulheres de diferentes classes sociais. A peça foi imortalizada por Audrey Hepburn no filme Bonequinha de Luxo (1961) e permanece até hoje como um item indispensável no guarda-roupa feminino.
2. Calça feminina
A calça, hoje um item essencial no guarda-roupa feminino, foi uma das maiores revoluções na moda. Durante séculos, as mulheres só podiam usar saias e vestidos. Mas, essa situação começou a mudar no início do século XX, quando estilistas como Paul Poiret começaram a introduzir calças largas, conhecidas como pantalonas, para o público feminino.
Nos anos 1930, figuras icônicas como Katharine Hepburn e Marlene Dietrich desafiaram as normas ao usarem calças em público. Mas foi durante a Segunda Guerra Mundial que a calça se consolidou como uma peça prática e funcional, permitindo que as mulheres trabalhassem em fábricas.
Mas, a grande revolução veio mesmo nos anos 1960 e 1970. Yves Saint Laurent popularizou o Le Smoking, um terno feminino que elevou a calça à alta-costura, consagrando-a como símbolo de poder e independência.
3. Sutiã e a lingerie funcional
O sutiã, tal como o conhecemos, surgiu no início do século XX e foi uma libertação para as mulheres. Inclusive é uma tendência atual, a lingerie à mostra, como já te contamos neste artigo aqui.
Mas, antes disso os espartilhos eram a peça padrão para modelar o corpo feminino, apesar de limitarem os movimentos e serem extremamente desconfortáveis. Com o passar dos anos, a lingerie funcional evoluiu, ganhando tecidos mais confortáveis e modelos que priorizam a liberdade e o bem-estar.
Na década de 1960, o movimento feminista questionou a necessidade do sutiã, transformando-o também em um símbolo de resistência. Hoje, a diversidade de modelos reflete a pluralidade das necessidades e preferências femininas.
4. Jeans
O jeans é, sem dúvida, uma das peças mais democráticas e revolucionárias da moda. Originalmente criado como roupa de trabalho masculina por Levi Strauss no século XIX, ele foi adaptado para o público feminino apenas no século seguinte.
Mas, foi justamente nos anos 1950, que estrelas do cinema como Marilyn Monroe ajudaram a popularizar o jeans entre as mulheres. Desde então, ele passou por inúmeras transformações e hoje é uma peça universal, usada por mulheres de todas as idades e estilos.
5. Minissaia
Nota-se que muitas das grandes revoluções da moda feminina ocorreram na década de 60, e com a minissaia foi assim também. Criada por Mary Quant, a peça foi um marco do movimento de liberdade sexual e igualdade de gênero.
Mas, por expor mais do corpo, ela desafiou os padrões conservadores da época e celebrou a autonomia feminina. A minissaia não foi apenas uma declaração de estilo, mas também um símbolo de empoderamento, e atualmente ainda é muito utilizada.
6. Sapatos de salto alto
Embora o salto alto tenha origens masculinas, ele se tornou um ícone da moda feminina a partir do século XVII. Porém, foi no século XX que ele passou a ser associado à elegância e ao poder feminino.
Designers como Christian Louboutin e Manolo Blahnik transformaram o salto alto em uma forma de arte, criando modelos que são verdadeiros objetos de desejo. Mas, nos últimos anos, a moda tem abraçado alternativas mais confortáveis, refletindo as mudanças no estilo de vida das mulheres.
As peças que marcaram as grandes revoluções da moda feminina não são apenas roupas; elas carregam histórias de luta, liberdade e evolução. Cada uma delas reflete as mudanças de sua época, celebrando a individualidade e a força das mulheres.
Hoje, temos o privilégio de viver em um momento onde o guarda-roupa feminino é mais diversificado e inclusivo do que nunca, permitindo que cada mulher expresse sua identidade de forma única. E no Instagram do Passaporte Fashionista você encontra mais dicas e curiosidades sobre o mundo da moda, não deixe de conferir.